Monumentos

Aqueduto de São Sebastião

O Aqueduto de São Sebastião, popularmente conhecido como os “Arcos do Jardim”, localiza-se na calçada Martim de Freitas, em frente ao Jardim
Botânico da Universidade de Coimbra, na freguesia da Sé Nova, cidade e concelho de Coimbra.

Este aqueduto foi mandado construir em 1570 pelo rei D. Sebastião, para abastecer de água a Alta da cidade aproveitando o traçado de um precedente aqueduto romano.

Já D. Pedro, duque de Coimbra, havia tentado realizar este empreendimento, entrando em contenda com o Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, cujos frades desde sempre se opuseram, pois o caudal de água da sua quinta seria diminuído.

Pretendia-se, levar ao Largo da Feira (atual Largo da Sé Nova) águas de múltiplas nascentes, entre elas a s das fontes da Rainha e de El-Rei.

Aproveitando o percurso e possivelmente os restos do antigo aqueduto, ligava os morros onde se situavam o Mosteiro de Santana e o Castelo de Coimbra, vencendo uma depressão em vinte e um arcos.

O desenho desta obra robusta e imponente estrutura, que se estende ao longo de um quilómetro sobre as ruínas de arcos romanos, foi constituído durante 20 arcos e é atribuído ao engenheiro italiano Felipe Terzi. Este aqueduto conimbricense nasceu fora da teia das muralhas, entre duas colinas – a da Alta e a de Santa Ana.

Foi construído em arco obliquo, em virtude da orientação da antiga estrada.

O primeiro arco, chamado de “arco de honra” difere dos restantes. É de cantaria de pedra, e no seu topo destaca-se um conjunto de duas esculturas representando, do lado Norte São Roque, e do lado Sul São Sebastião. Rematado por cornija, na qual se insere o escudo de Portugal, é encimado por um baldaquino, assente sobre colunelos dóricos e coroado por cúpula e lanternim. Há dois nichos com as imagens de São Sebastião e São Roque, um de cada lado.

Foi classificado como Monumento Nacional em 1910.

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